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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Belo Monte: Com meu dinheiro, não!


Novas manifestações contra a hidrelétrica de Belo Monte estão sendo convocadas em oito cidades de sete estados esta semana. No Rio de Janeiro, o ato deverá acontecer na quinta, dia 15, e nos demais locais no dia 17, sábado. Veja abaixo os links das convocatórias via facebook.

Um dos focos dos protestos de dezembro deve ser a campanha “Belo Monte: com meu dinheiro não!”, lançada na última semana pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre para pressionar os bancos a não participarem do financiamento da usina. “Sem dinheiro, não tem Belo Monte. Protestar contra o financiamento da hidrelétrica, pressionar seu banco, é uma forma eficaz e simples de ajudar na campanha contra este projeto insano”, afirma o Movimento.

Para auxiliar os ativistas nos estados, o MXVPS disponibiliza aqui alguns materiais que podem ser reproduzidos em banners, faixas e panfletos.

Ajude a divulgar, e caso saiba de alguma atividade em locais não listados ainda, envie as informações para campanhaxingu@gmail.com.

São Paulo, dia 17, concentração às 14 h no vão livre do MASP

Matéria vinda do blog do Movimento Xingu Vivo Para Sempre

Rosalvo Salgueiro

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Esquivel inaugura seu novo mural latino-americano


O argentino, Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel inaugurou seu novo mural "Eles O Reconheceram ao Partir o Pão", segundo o próprio Esquivel, "são pinceladas sobre um povo que confiando na força do amor continua buscando a Justiça e a Verdade."

A apresentação do trabalho foi realizada, no primeiro domingo de dezembro, 04/12/2011, durante um debate sobre processos por crimes contra a humanidade na voz de Ana Maria Careaga, diretora do Espaço para a Memória (IEM), e Jorge Auat, titular da Delegacia de Coordenação e Acompanhamento das Causas de Violações dos Direitos Humanos cometidas durante o Terrorismo de Estado, e o Padre Bernard Hughes.

Juntos analisaram os avanços alcançados e o estagio atual da causas, chamaram a atençãodos presentes sublinhando que o fundamental não são os processos em si, mas a retomada da construção do sonho interrompido.

"Enquanto repressores continuam a invocar a guerra como um último recurso para banalizar a morte em nome do progresso, este mural nos dá testemunho de vida, da nossa história de luta e solidariedade e esperança. O que se busca, não é apenas a conclusão dos processos, mas também dar continuidade aos sonhos que foram agredidos e aparentemente derrotados.”

No trabalho de aproximadamente 6 metros de comprimento, Esquivel fez um resgate dos principais militantes pela paz e uma reinterpretação simbólica de figuras religiosas nacionais e latino-americanas numa perspectiva popular e participativa.

O mural pode ser visto na Casa de Nazaré, que fica na rua Carlos Calvo, 3121 n Cidade de Buenos Aires.

Versão livre de Rosalvo Salgueiro